SRefer Informativo

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Equipe SRefer/BCo/UFSCar

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

USP lança portal com acesso grátis a conteúdo acadêmico

A Universidade de São Paulo (USP) lançou novo portal de revistas com acesso gratuito a todas as publicações acadêmicas. O site é considerado uma biblioteca virtual e permite a consulta livre aos conteúdos em qualquer área do conhecimento. O usuário terá acesso fácil e rápido aos periódicos por meio de lista alfabética dos títulos, ou por índices de autor, assuntos e resumos. Os nomes das instituições e local de publicação também são chaves de acesso. A inovação beneficiará alunos, professores e pesquisadores, bem como toda comunidade externa que procura por artigos e informações acadêmicas.
A iniciativa tem o objetivo de ampliar o ingresso dos usuários ao conteúdo, além de obter indicadores da produção científica e ampliar a visibilidade dos trabalhos em âmbito nacional e internacional. O portal ainda oferece barra de ferramenta de serviços que permite ao internauta aproveitar melhor o site. Entre as opções estão baixar o arquivo no formato PDF, saber as referências do artigo, formatos bibliográficos, tradução automática de texto e opções de enviar artigo por e-mail.
O portal tem certificação do sistema SciELO – Scientific Electronic Library On-line (Biblioteca Científica Eletrônica em Linha). É considerado modelo para a publicação eletrônica cooperativa de periódicos científicos na Internet. A iniciativa é realizada em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde , que cedeu o modelo SciELO de publicações de revistas eletrônicas. Atualmente, 30 títulos estão no modo on-line. A meta é oferecer todo o conteúdo e publicações na versão Web, permanecendo com o conteúdo impresso ativo. Os demais títulos irão se somar à medida que atenderem aos critérios de avaliação da USP.

http://www.revistasusp.sibi.usp.br
Nova Biblioteca Virtual de Saúde

BIREME em parceria com a UNIFESP lançam mais uma biblioteca virtual na área de Ciências da Saúde (BVS)
Para acessar clique no link abaixo:

http://bv-unifesp.homolog.bvs.br/php/index.php

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Revista Veja disponibiliza todo o seu acervo na Internet

A partir da próxima segunda-feira (15) a revista Veja, da Editora Abril, disponibilizará todo o seu acervo na Internet. Todas as edições, desde a primeira, em 11 de setembro de 1968, poderão ser lidas e consultadas gratuitamente no site [www.veja.com.br/acervodigital] feito para abrigar o acervo digital. Com investimento de R$ 3 milhões e patrocínio do Bradesco, "a idéia é democratizar o acesso à história recente do país e do mundo", diz Yen Wen Shen, diretor da publicação. "Essa iniciativa coloca Veja ao lado dos maiores acervos digitais do mundo e em condição única no Brasil." Para maior comodidade dos leitores, o Acervo Digital segue a estrutura da própria revista, ou seja, o usuário navega na web como se estivesse folheando a publicação. Fácil de ser utilizado, o acervo apresenta as edições em ordem cronológica e conta com um avançado sistema de busca desenvolvido especialmente para Veja. Este sistema permite cruzar informações e realizar filtros por período e editorias. Assim, basta o internauta digitar uma palavra-chave que automaticamente a ferramenta pesquisa em todos os textos da revista. Além disso, o usuário também terá acesso a um conjunto de pesquisas previamente elaborado pela redação do site, com temas da atualidade e fatos históricos sobre o Brasil e o mundo. Será possível, ainda, navegar pelas capas, entrevistas, reportagens e anúncios publicitários, sempre visualizando a reprodução do material original. Resultado de 12 meses de intenso trabalho, o projeto foi desenvolvido por Veja em parceria com a Digital Pages, empresa responsável por estruturar a digitalização de cada uma das mais de 2 mil edições e convertê-las em revistas digitais. Dado o porte do projeto, uma equipe de 30 pessoas foi montada para cuidar desde o desgrampeamento das edições impressas até a publicação dos quase nove milhões de arquivos que compõem o acervo. "Como os exemplares em papel não poderiam ser inutilizados pelo processo de digitalização, o fluxo de trabalho contrapôs ciclos de uma sofisticada linha de produção industrial com procedimentos extremamente artesanais, como o nivelamento de página por página por meio de ferros de passar roupa antes do escaneamento", explica Shen.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Um projeto fascinantes que ajuda a tentar compreender esta nova era em que vivemos


Em janeiro de 2008 a Biblioteca do Congresso americano decidiu disponibilizar 3 mil fotos históricas de seu acervo no FLICKR um ambiente popular de colaboração, memória e troca de fotos da web em :http://www.flickr.com/photos/library_of_congress Neste final de dezembro o número de fotos da coleção da Biblioteca do Congresso americano no flickr já é de 4 mil, com cerca de mais de 10 milhões de visitas no periodo. A BC disponibilizou agora um Relatório contando esta experiência de tornar este seu material livre em um ambiente popular de colaboração eletrônica. É um um projeto fascinantes que ajuda a tentar compreender esta nova era digital de interação e publicitação de uma memória cultural para uma grande audiência e de como os meios eletrônicos de comunicação e convivência humana estão se modificando. Agora dizemos vou entrar em um arquivo indicando a idéia de viagem e permanência no local da informação e esta possibilidade de ingresso mostra a circunstância da disponibilidade digital da memória ou da informação. Entrar em um arquivo de memória sozinho e com seus próprios passos é como trilhar um labirinto desvendado pelo olhar compartilhado com tantos. A colocação desta memória fotográfica no flickr gerou perto de 70 mil novas etiquetas (tags) entre os seus milhoes de visitantes e muitas destas etiquetas jamais teriam sido pensadas para a classificação das foto na Biblioteca do Congresso.
Revisão de normas da ABNT pode poupar muitas árvores

Pesquisadora paranaense propõe que monografias, dissertações e teses
aproveitem os dois lados das folhas e também o uso de papel reciclado
Você já pensou em quanto papel deixaria de ser usado se as monografias,
dissertações e teses feitas pelos estudantes de graduação e pós-graduação
pudessem ser impressas na frente e no verso das folhas? A advogada Ana
Cecília Parodi, aluna do Mestrado de Direito Econômico e Socioambiental da
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), pensou e fez as contas.
Ela considerou também os cadernos e as fotocópias e chegou à conclusão de
que, entre 1980 e 2007, quase 1 milhão de árvores foram derrubadas para a
produção desse papel.Isso quer dizer que foram cortados 588 hectares de
florestas, o equivalente a 800 campos de futebol.
A impressão somente na frente da folha é uma recomendação da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), seguida pelas instituições de ensino.
A associação também estabelece que o aluno deve usar papel branco. Ciente
de que a mudança depende da revisão de uma norma, a advogada decidiu propor
a mudança à ABNT. "Todos estamos na zona de conforto e não é todo dia que
se encontra quem esteja disposto a sair dela", afirma. Ana Cecília procurou
a entidade e no pedido de revisão sugeriu o uso da frente e do verso das
folhas, além de incluir a opção pelo uso do papel reciclado.

A pesquisa
Veja como a advogada Ana Cecília Parodi desenvolveu a pesquisa que mostra
quanto de papel é consumido na produção de monografias, dissertações e
teses:

Objeto
Foram considerados todos os cursos de graduação e de pós-graduação lato e
stricto sensu. Não existem dados oficiais sobre a produção de
monografias,dissertações e teses desenvolvidas no país. Então, ela
considerou o número de concluintes dos cursos que, presume-se, tiveram de
entregar estes trabalhos.

Cálculo
Foram consideradas as seguintes informações: número de concluintes; cem
folhas por trabalho científico; uma via por aluno; 500 folhas por resma; 20
resmas por árvore; 1,7 mil árvores por hectare (considerando o eucalipto).

Variáveis
Também foi calculado o número de vias entregues do trabalho: graduação
presencial (quatro); graduação à distância (uma); pós lato (uma); pós
stricto (cinco).

Quando
Os períodos considerados foram: graduação presencial (1980 a 2006);
graduação à distância (2001 a 2006); pós lato presencial (2000 a 2007); pós
lato à distância (2003 a 2007) e pós stricto (1999 a 2006).

Máquinas
Sobre o fato de terem sido computados períodos em que não era exigido o
trabalho de conclusão para todos os cursos, a advogada lembra que neste
mesmo período os trabalhos eram feitos usando máquinas de escrever. Nessa
situação, diz ela, o consumo de papel era muito maior porque não tinha
como serem feitas correções e quando havia erros a folha tinha de ser
descartada.
A pesquisa da aluna foi apresentada na última sexta-feira para a ABNT. Quem
participou da reunião foi a professora Fabiane Lopes Bueno Netto
Bessa,responsável pelo grupo de pesquisa Desenvolvimento
Sustentável,Responsabilidade Social das Empresas e Cidades, da PUCPR, que
co-orienta otrabalho de Ana Cecília junto com o professor Carlyle Popp, da
UniCuritiba. Ele lidera o grupo de pesquisa Liberdade de Iniciativa e
Dignidade Humana: Inclusãoe Sustentabilidade.
Segundo Fabiane, a ABNT se comprometeu a definir uma data para votar a
reforma proposta em no máximo dois meses. "Eles disseram que nesse prazo
terão o cronograma do que será discutido em 2009 e então saberemos quando
eles vão debater a nossa proposta", completa.
A professora diz que a apresentação da sugestão de mudança da norma foi
bem recebida durante a reunião de trabalho da ABNT. De acordo com ela,
todosressaltaram que a revisão de normas ocorre justamente a partir de
demandas sociais. Muitas mensagens foram enviadas para a ABNT reforçando a
proposta de Ana Cecília e isso deu mais legitimidade ao pedido, explica
Fabiane.
De acordo com Ana Cecília, há vários motivos para a revisão: a preocupação
com o meio ambiente, a necessidade de identificar formas de mudar o modelo
atual de produção e consumo, a importância de as instituições de ensino
provocarem a reflexão e a busca de soluções para os problemas sociais e o
papel da ABNT na promoção de mudanças e indução de comportamentos
socioambientalmente corretos.
Com a mudança da norma, lembra Ana Cecília, haverá a redução imediata do
consumo de papel pela metade e como conseqüência a redução do desmatamento
e a garantia de sustentabilidade para as próximas gerações.
Para informações sobre a pesquisa e manifestação de apoio à mudança da
norma o contato pode ser feito pelo e-mail reforma14724abnt@yahoo.com.br.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Projeto reduz prazo de sigilo de documentos

Proposta, a ser encaminhada ao Congresso, diminui período de proteção a dados de 30 para 25 anosFonte: Jornal do Brasil. Data: 29/11/2008. URL: http://www.estado.com.br/editorias/2008/11/29/pol-1.93.11.20081129.1.1.xmlFelipe RecondoO Palácio do Planalto finalizou o texto de um projeto de lei que reduz o prazo de sigilo de documentos públicos considerados sensíveis e cria mecanismos para evitar que ofícios que tratem de relações diplomáticas do Brasil com outros países recebam o carimbo de ultra-secreto e permaneçam indefinidamente nos cofres do Ministério da Defesa.A Lei de Acesso à Informação, que será encaminhada ao Congresso, diminui
de30 para 25 anos o período em que dados classificados no mais alto grau de sigilo (ultra-secreto) podem permanecer longe da pesquisa pública.No entanto, o projeto mantém um ponto criticado: determinadas informações, mesmo com as novas regras, poderão permanecer reservadas indefinidamente.Para coibir que autoridades classifiquem documentos indiscriminadamente com o mais alto grau de sigilo, a lei estabelecerá algumas restrições. O órgãoque rotular o documento como ultra-secreto deverá explicar detalhadamente as razões a uma comissão composta por sete ministros e coordenada pela Casa Civil, grupo que tem poderes para rever essa classificação. Além disso, caberá apenas a essa comissão avaliar, depois dos 25 anos, se o sigilo deve ser mantido ou se o documento pode se tornar público.NÍVEISO texto da nova lei reduz ainda de quatro para três os níveis de sigilo
atribuídos aos documentos e impede que nos graus mais baixos - secreto, confidencial e reservado - os prazos sejam prorrogados.Pela legislação atual, aprovada já no governo Lula, as informaçõessigilosas podem ser classificadas como ultra-secretas, secretas, confidenciais e reservadas. Uma dessas classificações será extinta, possivelmente a confidencial, mas essa pequena mudança faz parte dos últimos ajustes no texto.A lei obrigará ainda uma revisão, de dois em dois anos, em todos os documentos tidos como sigilosos. É uma forma, de acordo com integrantes do governo, de estimular a abertura progressiva desses dados. Além disso, todos os órgãos deverão, anualmente, divulgar uma lista com os documentos ultra-secretos cujo prazo de sigilo venceu. A partir dessa data, todos os papéis poderão ser lidos por qualquer cidadão.Todas essas restrições serviram como uma
solução para o embate de militarese diplomatas, que resistem a abrir determinados arquivos, com o Ministério da Justiça, Casa Civil e Secretaria Especial de Direitos Humanos, favoráveis à abertura cada vez maior dos documentos.REAÇÃOInicialmente, o governo aventava a possibilidade de acabar com o sigilo eterno dos documentos. A idéia era estabelecer um prazo definido - cogitou-se que seria de 60 anos - depois do qual todos os papéis ultra-secretos seriam automaticamente divulgados.Os Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores reagiram.Argumentaram que em todas as nações do mundo, no Chile mais recentemente, háleis que garantem o resguardo permanente de documentos secretos cuja divulgação poderia pôr em risco sua soberania, planos de defesa do território, negociações comerciais com outros países e relações internacionais.O texto será
assinado por Lula em cerimônia, ainda sem data marcada, em que o governo anunciará a criação do projeto Memórias Reveladas, que reunirá todos os arquivos da ditadura militar (1964-1985) no Arquivo Nacional e disponibilizará na internet os que não estejam sob sigilo.Na solenidade será também lançado o edital para recolhimento de documentos da época que estejam em posse de pessoas físicas. Aprovado o projeto da Lei de Acesso à Informação, serão revogados o Decreto 5.301, de 2004, a Lei 11.111, de 2005, e parte da Lei 8.159, de 1991. Toda essa legislação tratava do acesso a documentos sigilosos.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Biblioteca mais avançada da América do Sul será inaugurada em novembro
A cidade de Porto Alegre (Rio Grande do Sul, Brasil) recebe em novembro um novo espaço
cultural, para leitura, aprendizado e reflexão. A PUCRS inaugura a sua nova Biblioteca Central
Irmão José Otão, com 21 mil metros quadrados distribuídos em 14 pavimentos, com tecnologia
avançada de rastreamento e identificação de documentos, auto-devolução e auto-empréstimo de
obras, sendo considerada a mais avançada biblioteca da América do Sul. "É um novo conceito de
biblioteca. O usuário terá mais autonomia e acesso facilitado aos conteúdos", explica o diretor,
César Mazzillo.
Íntegra em http://a-informacao.blogspot.com/2008/10/biblioteca-mais-avanada-da-amricado. html